Finalmente, parece ter terminado o “Jogo do Contente” onde tudo fica ruim para depois melhorar. Quando um prefeito é eleito junto com ele caminham os sonhos dos eleitores de uma cidade melhor em todos os sentidos. Melhor saúde, melhor educação, melhor infra estrutura, mais esporte e cultura, empenho por parte do administrador em buscar novas empresas e gerar mais empregos.
As expectativas na maioria das vezes deságuam na decepção. A morosidade nas ações concretas, o sorvete que derrete, o mau uso do dinheiro público, a arrogância, o uso indevido da maquina pública, o apadrinhamento, a facilitação dos benefícios aos amigos de campanha e o pagamento de favores, atravancam o desenvolvimento pleno do município que almejamos para nossa família.
Pagamos um alto preço por acreditarmos que encontramos um líder capaz de resolver nossos problemas mais simples quando descobrimos que nem o básico na administração pública pode ser resolvido. Quatro anos gera um atraso de quarenta anos. Cabe dizer que obras são importantes para o progresso de uma cidade, mas, vale ressaltar que é fundamental sabê-las realmente necessárias e o valor continuo que terão após a conclusão e a manutenção. Podemos observar quando uma frota de veículos é adquirida pelo gestor via BNDS com dois anos de carência para que se inicie o pagamento do mesmo, encontraremos depois desse prazo, veículos sucateados e com duplo pagamento, o valor do veículo adquirido e a sua manutenção e reposição das peças estragadas.
O planejamento se faz necessário. Por que estamos gastando tinta (e dinheiro público) para pintar guias rebaixadas diante das residências se está faltando lousa nas escolas? Por que centralizamos lixeiras em todos os postes das ruas centrais se poderíamos espalhar as mesmas lixeiras em um número maior de ruas e contribuir para um educação ambiental mais relevante e por conseguinte uma cidade mais limpa?
Nas próximas eleições precisamos repensar sobre nossas lideranças!
Paulo Braulino, Abril de 2011
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